quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

09 de Dezembro - Dia do Fonoaudiólogo

gifs e imagens


Por: Janete Moreira

O Fonoaudiólogo - profissional da área de saúde com formação superior em Fonoaudiologia - cuida dos distúrbios da fala, audição, escrita, leitura e demais problemas que afetam a comunicação humana.

A profissão foi regulamentada no Brasil em 9 de dezembro de 1981, através da lei no 6.965, daí a razão da escolha da data para homenagear os fonoaudiólogos.

De acordo com o Conselho Federal de Fonoaudiologia, Audiologia, Linguagem, Motricidade Oral e Voz são as especialidades reconhecidas na profissão e, consequentemente, áreas de atuação do fonoaudiólogo.

Atuando em consultórios, clínicas, hospitais, postos de saúde, escolas e instituições especializadas, o fonoaudiólogo trata as disfunções da fala e escrita e desempenha importante papel na integração social de pessoas com tais deficiências.

Pode também auxiliar profissionais que precisam da voz para executar determinadas atividades como professores, políticos, locutores e artistas, além de elaborar programas de redução de ruído em fábricas e indústrias e reeducar músculos da cabeça e pescoço de portadores de aparelhos dentários.

O fonoaudiólogo pode atuar em quatro áreas distintas:

- Audiologia: realiza exames audiológicos para verificar a audição dos pacientes; selecionar e adaptar aparelhos de surdez e habilitar ou reabilitar deficientes auditivos. Uma pessoa pode desconfiar de alguma doença auditiva ao avaliar a capacidade de audição. Baixa audição é sinal de que algo está errado e deve ser verificado junto a um especialista que pode ser o fonoaudiólogo. E a avaliação deve ser feita ainda no bebê. Desde o quinto mês de gestação, os bebês já são capazes de reconhecer a voz da mãe.

- Linguagem: reconhece problemas relacionados ao aprendizado da língua, habilita crianças com atraso ou deficiência de linguagem, ou pacientes que adquiriram a linguagem, mas a perderam por algum motivo, como derrame cerebral, por exemplo. Os problemas de linguagem podem se manifestar de forma variada como retardo na emissão das primeiras palavras, deficiência na formação de frases; omissões e acréscimos de sons na fala; troca de fonemas; gagueira, entre outros. Após reconhecer o problema, o fonoaudiólogo deve corrigir as disfunções, através de estimulação, de acordo com o caso.

- Motricidade oral: é a área que se concentra na musculatura da face, boca e língua. O fonoaudiólogo soluciona problemas relacionados à sucção, mastigação, deglutição, respiração e fala. Pode auxiliar quem posiciona a língua de modo errado ou engole alimentos de forma incorreta, de modo a contribuir para o mau alinhamento dentário. Também pode facilitar a respiração nasal de quem respira pela boca.

- Voz: o fonoaudiólogo que atua nessa área pode não só prevenir os distúrbios da voz como aperfeiçoá-la. A voz é produzida nas pregas ou cordas vocais, passando pelas cavidades oral e nasal e faringe, que funcionam como amplificadores naturais. Quando se torna áspera, muito rouca ou de difícil emissão, é sinal de que pode estar sendo afetada por algum problema que deve ser diagnosticado. O fonoaudiólogo também pode trabalhar com idosos, ensinando exercícios para estimular e tonificar a musculatura facial, as qualidades da voz e o uso adequado da respiração, além de fornecer técnicas que proporcionam o uso correto da postura, respiração e impostação vocal a quem trabalha na área de telemarketing e em meios de comunicação oral.

O curso superior em Fonoaudiologia tem duração média de quatro anos e disciplinas básicas da área de Medicina, Psicologia e Pedagogia. Além de matérias específicas da área de Matemática e Física, e aulas de Fonética e Lingüística.

No Brasil, mais de 70 instituições de ensino superior no país oferecem o curso de Fonoaudiologia.

sábado, 28 de novembro de 2009

- Chamam a Isso Entretenimento.



- Rodeios e Vaquejadas: Uma forma lúdica de banalizar a violência

Enquanto o mundo inteiro alardeia os maus tratos a que são submetidos os animais, por aqui cresce desordenadamente o número de adeptos, que cultuam o hábito de maltratá-los.

Fantasiados de caubóis urbanos ou peões boiadeiros saem de suas casas como se fossem a um programa salutar.

Assistir a um show real, onde a dor, o desespero e o medo dos animais são o ápice, é no mínimo monstruoso.

Na verdade os rodeios e vaquejadas, são muito mais do que uma exibição manipulada do domínio humano sobre os animais mal disfarçada de entretenimento. O que começou no final do século XlX como um concurso de habilidades entre os cawboys se transformou num show motivado por ganância, lucro e crueldade. Sim porque não existe rodeio sem crueldade.

Alguns organizadores desses eventos argumentam que:

“Sedém não causa dor, apenas cócegas ou que o animal trabalha por apenas 8 segundos”

Onde estudiosos argumentam que:

"- O sedém (artefato de couro ou crina que é amarrado em volta do corpo do animal - sobre o pênis ou saco escrotal), ao comprimir a região dos vazios do animal, provoca dor, porque nessa região existem órgãos como parte dos intestinos, bem como a região do prepúcio, onde se aloja o pênis do animal. Portanto, o ato do animal corcovear é a comprovação de sua dor e estresse, fazendo com que instintivamente tente se livrar de todos os apetrechos que lhes colocam;


- E que 8 segundos é o tempo que o peão deve permanecer no dorso do animal, porém deve-se lembrar que o sedém e colocado e comprimido tempos antes do animal ser colocado na arena (ainda no brete) e também tempos depois da montaria. Além disso, há declarações de peões de que treinam de 6 a 8 horas diárias, portanto, todo este tempo o animal estará sendo maltratado.”

- Manobras

- Laçada de bezerro: animal de apenas 40 dias é perseguido em velocidade pelo cavaleiro, sendo laçado e derrubado ao chão. Ocorre ruptura na medula espinhal, ocasionando morte instantânea. Alguns ficam paralíticos ou sofrem rompimento parcial ou total da traquéia. O resultado de ser atirado violentamente para o chão tem causado a ruptura de diversos órgãos internos levando o animal a uma morte lenta e dolorosa.

- Laço em dupla/team roping: dois cowboys saem em disparada, sendo que um deve laçar a cabeça do animal, e o outro as pernas traseiras. Em seguida os peões esticam o boi entre si, resultando em ligamentos e tendões distendidos, além de músculos machucados.

- Bulldog: dois cavaleiros, em velocidade, ladeiam o animal que é derrubado por um deles, segurando pelos chifres e torcendo seu pescoço... E por ai vai.

Os abusos e crueldade contra os animais se repetem anualmente. Espaço de tempo mais que suficiente para que os animais racionais reflitam sobre esse costume vergonhoso.

“Brincar” de forma cruel com animais indefesos é uma particularidade comum aos psicopatas, sociopatas e Serial Killer’s, e deleitar-se ao assistir isso é um sinal de distúrbio comportamental que deveria ser mais investigado por profissionais competentes.

Algumas comunidades modificam-se em detrimento desses eventos.

Estudos mostram que comunidades expostas a esse tipo de “esporte” tendem a aumentar seus índices de violência. Jovens com suas personalidades em formação acabam achando que essa é uma conduta normal.

Teimo em lembrar que matar por si só já não é correto, e com requintes de crueldade menos ainda.


Por: Janete Moreira

- Campanhas publicitárias em defesa dos animais... Educar ou chocar!



As agências de publicidade idealizadoras das campanhas nacionais e internacionais, não sei se por falta de idéias ou de tato, andam “aloprando”.

Sou a favor das campanhas publicitárias que chocam. Mas, radicalmente contra qualquer tipo de apelação.

Existem campanhas que constrangem, embrulham o estômago, outras simplesmente nos obrigam a retirar as crianças e os espectadores mais sensíveis da sala de vídeo.


Convenhamos! Colocar ursos caindo de prédios se “esborrachando”, é somente uma forma de banalizar um tema tão polêmico e delicado quanto o efeito estufa.


Defendo a teoria de que é preciso fazer uso da tecnologia para encontrar meios sustentáveis, que possibilitem a coexistência entre progresso e meio ambiente. Pois, tenho ciência que é impossível retroceder.


A poucos dias da reunião da cúpula sobre mudanças climáticas a ser realizada em Copenhague, a fim de apresentar metas de redução das emissões de gases causadores do efeito estufa, nós da Amazônia ainda estamos longe de dar um exemplo de sustentabilidade para o mundo.


Projetos criados por homens de bem, mas engavetados ao longo dos anos pelos poderosos; que preferem defender seus interesses particulares ao invés de usarem seus mandatos em prol do bem comum, já deveriam estar sendo executados, a fim de, evitar o temido “Apocalipse” provocado por nosso descaso.


Campanhas publicitárias enfatizando a necessidade de proteção a fauna e a flora, deveriam estar sendo veiculadas no Brasil e no mundo, focando o problema ambiental com imagens reais e atualizadas, sem depender somente das denúncias feitas por órgãos não governamentais como Green Peace.


Tomar a frente de causas comuns é um dever de todos.


Campanhas educativas que levassem o espectador da reflexão a ação, seriam de bom tom. Principalmente se viessem acompanhadas dos endereços das ONG’s ou entidades governamentais onde o espectador pudesse por em prática seu desejo de melhorar as condições do planeta e daqueles que o habitam.


Diz o adágio popular que: “A propaganda é a alma do negócio.”


Eu prefiro dizer que: A menos que a sua agência tenha uma grande idéia, evite transformar uma grande campanha em algo bizarro.


Alertar a população quanto a urgente necessidade de proteger o planeta sim, apelar jamais!



Por: Janete Moreira

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

A Justiça É Cega...


A SENTENÇA DO AMOR

Diante de todos os fundamentos
E provas contidas no pulsante coração
Sentencio com firmeza esse sentimento
Denunciado como luz da vida e abrigo da paixão

Materialidade comprovada
Quando o coração dispara
Os olhos faiscam de alegria
O corpo por si só declara

Autoria confessada com riquezas de detalhes
Denunciado expressando que esta apaixonado
Noites e noites em claro com o pensamento atiçado
Tateando no imaginário a pessoa que deseja e ama

Portanto, sem nenhuma dúvida aplico a pena máxima
Seja feliz pessoa apaixonada e com o amor multiplicado
Agravantes e majorantes da paixão por toda a eternidade
Atenuantes e minorantes para que não cometas bobagens

Publique-se
Registre-se
Cumpra-se

Escrivão Agnaldo que digitei
Sala de audiência do querer bem
Assina o Senhor Juiz NOSSO DEUS

Por: Agnaldo Corrêa

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Amar Nem Sempre É Um Grande Barato



Por: Janete Moreira

- Persistir ou Desistir?


A autoestima está diretamente ligada a sua capacidade de viver intensamente e de forma prazerosa uma relação de amor.

Ter ciência disso deverá ser pré-requisito, pra que você se envolva, sem correr o risco de vir a ser magoada, depois que a paixão se for e só ficar o que de forma equivocada denominam de "Amor".

Quando você se apaixona perdidamente por uma pessoa... Dá tudo de si... Expressa, através de atos e palavras a nobreza dos seus sentimentos, e o outro não baixa a guarda. Fique atenta! Você pode está vivendo uma relação de confiança e envolvimento unilateral. E com toda a certeza será uma relação fadada ao desgaste e inevitável fracasso.

Viver sob suspeita causa estresse e fadiga emocional, tira suas forças, sua vontade de construir algo sólido e além do mais, funciona como um balde de água fria na sua vida sexual, além de destruir seu amor próprio.

Quem suporta dar afeto e receber desprezo sem desestabilizar?
Dizer: “Eu te amo!” E ouvir: Será? É realmente devastador.

O ciúme infundado, fruto da baixa autoestima do parceiro, poderá ser o estopim da relação.

Do surgimento dos primeiros sinais de desconfiança, a fase em ele resolve te intitular alguém indigno de seu afeto é um pulo. Desculpa "esfarrapada", usada com o objetivo de mascarar seus medos. De não ser bom o suficiente pra você... De não te bastar... De um belo dia você acordar e descobrir que: ele não é tão maravilhoso quanto você imaginava.

Inicialmente destilará seu veneno através de “piadinhas” acompanhados de sorrisos. Mas, com o passar do tempo, virão acusações infundadas, sérias e ofensivas que serão motivos de lágrimas e arrependimentos. Os “axismos” dele, mesmo sem fundamento algum, sempre vão pesar mais do que suas constantes e incansáveis demonstrações de afeto e companheirismo.

Desesperador perceber que a mudança (a salvação da relação) independe de sua conduta.

Difícil se imaginar vivendo sob suspeita pelo resto de sua vida...
Impossível digerir ás mágoas que vão se acumulando a cada "mal-dita" palavra.

Persistir... Ou desistir?

Algumas pessoas pagam pra ver!
Lutam incansavelmente na tentativa de “provar” que são dignas de serem amadas sem reservas. Mas, nessa luta inglória não percebem que só tem a perder.
Com o tempo sua infelicidade começa a ser percebida... Seu sorriso se esvai... Sua pele perde o viço... Sua vaidade se extingue e...


... É justamente nesse momento, que o sujeito perde o interesse, arranja outra e você percebe que: Amar nem sempre é um grande barato!


segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Auto Retrato - Mário Quintana


“No retrato que me faço- traço a traço
ás vezes m pinto nuvem, as vezes me pinto árvore,
as vezes me pinto coisas de que nem há mais lembrança..
ou que não existem mais um dia existirão,
e desta lida em que busco, pouco a pouco
minha semelhança, no final o q restará?
O desenho de criança corrigido por um louco.."

(Mário Quintana- Auto Retrato)

Os Ninguéns - Eduardo Galeano



As pulgas sonham em comprar um cão, e os "ninguéns" com deixar a pobreza, que em algum dia mágico de sorte chova a boa sorte a cântaros; mas a boa sorte não chova ontem, nem hoje, nem amanhã, nem nunca, nem uma chuvinhacai do céu da boa sorte , por mais que os ninguéns a chamem a mesmo que a mão esquerda coce, ou se levantem com o pé direito, ou comecem o ano mudando de vassoura.

Os ninguéns: os filhos de ninguém, os donos de nada.
Os ninguéns: os nenhuns, correndo soltos, morrendo a vida, fodidos e mal pagos:
Que não são embora sejam.
Que não falam idiomas, falam dialetos.
Que não praticam religiões, praticam supertições.
Que não fazem arte, fazem artesanato.
Que não são seres humanos, são recursos humanos.
Que não tem cultura, têm folclore.
Que não têm cara, têm braços.
Que não têm nome, têm número.
Que não aparecem na história universal, aparecem nas páginas policiais da imprensa local.
Os ninguéns, que custam menos do que a bala que os mata.

(Eduardo Galeano - Livro dos Abraços)


Fonte: textosinteligentes.blogspot.com

Palavras... Apenas Palavras.




(...) Ah, mas como eu desejaria lançar ao menos numa alma
Alguma coisa de veneno, de desassossego e de inquietação.
Isso consolar-me-ia um pouco da nulidade de acção em que vivo
(...) Mas vibra alguma alma com as minhas palavras?
Ouve-as alguém que não só eu?”

(Livro do Desassossego – Fernando Pessoa)



sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Comportamento - Inteligência Emocional


- Como usar as emoções a nosso favor

Por: Paulo Araújo

Cientistas pesquisaram, pesquisaram e provaram por A+B, que o Q.E. (Quociente Emocional) é o maior responsável pelos nossos sucessos ou fracassos. O Q.E. (Quociente Emocional) pode ser desenvolvido e estimulado, ao contrário do Q.I (Quociente de Inteligência). O problema é que sempre mediram nosso Q.I., deixando de lado o aspecto emocional.

Entenda-se por Inteligência Emocional o uso intencional de suas emoções agindo a seu favor, com isso produzindo resultados positivos.

Segundo o Dr. Hendrie Weisinger nossa inteligência emocional pode ser desenvolvida, principalmente, por estes três meios:

01. Amplie sua autoconsciência. Procure perceber o modo como você faz suas ponderações e avaliações, sua atuação em relação aos colegas de trabalho ou atendimento a seus clientes. Basicamente, procure prestar atenção em seus atos e sentimentos, lembre-se que a percepção que os outros têm de nós é muito diferente de nossa autopercepção, ou seja, a forma que nos vemos é, completamente, diferente da que forma com que os outros nos vêem. Um exemplo é a velha história da fita de vídeo ou da fotografia. É incrível a quantidade de pessoas que não se reconhecem ou que acreditam não serem fotogênicas. Para ampliar a autoconsciência é preciso realizar autocríticas regularmente, mas de uma maneira ordenada. Escreva no papel as percepções que tem de si mesmo e pergunte a alguém em que você confie e que admire se a forma como os outros lhe vêem não é muito diferente da forma como você se vê. É um exercício bastante enriquecedor, vale a pena experimentar, mas esteja aberto a críticas e sugestões. O feedback é sempre um presente.

02. Controle suas emoções. Procure redirecionar sua energia emocional para buscar resultados positivos em todas as suas situações de vida. Pratique exercícios como desenvolver diálogos internos mais construtivos, procurar tornar um hábito ser um bom “solucionador de problemas”. Controle sua excitação, pois o corpo fala e pode demonstrar raiva, ansiedade, desânimo, desinteresse e uma série de atos que podem prejudicá-lo. Faça do entusiasmo e bom humor grandes aliados em seus combates diários. Neste ponto vai ficar claro que você pode ser seu melhor amigo, bem como seu maior inimigo. Saiba que um pensamento é apenas um pensamento, o qual pode ser modificado e que emoções como ressentimento, excesso de críticas e culpa de forma exagerada são muito prejudiciais a sua carreira. Lembre-se que a vida é feita por relacionamentos e são suas emoções que os regem. Aprender a controlar e, principalmente, a gerir suas emoções é um enorme diferencial neste novo mundo competitivo. O verdadeiro poder está na capacidade de amar a si mesmo, bem como saber distribuir e compartilhar este amor. A vida é relativamente simples, mas o ser humano é extremamente complexo.

03. Aprenda a se automotivar. Ainda segundo o Dr. Hendrie, temos quatro grandes fontes de automotivação. São elas:

• Você mesmo com suas crenças e atitudes. Você é exatamente aquilo que pensa que é. A frase “não sou bom o bastante” não deve fazer parte do seu vocabulário. Todos nós somos dotados de uma capacidade enorme de aprender, aliás, o aprendizado, o conhecimento é o que nos diferencia dos outros animais. O problema é que pensamos que sabemos muito e fazemos muito pouco, ou como diz a consultora Inês Cozzo “saber e não fazer, é ainda não saber.” Mais do que motivação o que existe é automotivação, porque você só faz se você quiser, se houver comprometimento. Atitudes podem ser mudadas, mas nunca esqueça que são elas que lhe fazem feliz ou infeliz, realizado ou fracassado, tudo é uma questão de escolha e ninguém pode ou deve escolher por você.

• Pessoas a sua volta. Busque apoio e incentivo em amigos e parentes. Fuja dos pessimistas de plantão, eles estão bem próximos dizendo o quanto tudo está errado, porém fazem pouco para mudar a situação. Muitos pessimistas se auto-rotulam de realistas, mas na verdade o novo e o desconhecido os amedrontam. Seja seletivo em relação a suas amizades, o que não quer dizer, que você deve ser preconceituoso, mas sim que deve procurar ter em sua equipe pessoas positivas, de alto astral e que iluminem o ambiente. Nos momentos de crise, elas fazem a diferença, são mais dispostas a enfrentar novos desafios e tendem a ter melhores resultados.

• Mentor emocional. Tenha uma figura-modelo real ou fictício, alguém que realmente lhe inspire. Afinal, todos temos momentos de desânimo, apatia, aquela sensação de que nada vai dar certo. Pense em alguém que você admira, seja um ente querido, um grande atleta ou empresário. Você acha que foi fácil para ele? Não. Houve crises, fracassos, derrotas. A diferença: eles souberam levantar, compreenderam que a adversidade faz parte da vida e não pode ser evitada, mas sim compreendida. Use esses exemplos de vida como parâmetros, se eles conseguiram, por que você não pode conseguir também?

• Ambiente e instalações. Transforme o seu local de trabalho em algo alegre e agradável. Fatores como o ar, iluminação, cores e decoração fazem parte dos “detalhes” que nos levam ao sucesso. No seu local de trabalho evite cores escuras, use cores alegres, sempre que puder mude o ambiente físico com uma nova decoração, troque os móveis de lugar, muitas vezes nem é preciso muito investimento para mudar. Nesse aspecto, as mulheres são campeãs. Pergunto: quantas vezes sua mulher fez você mudar a estante e o sofá da sala somente para mudar um pouco o ambiente? Elas são eternas insatisfeitas, o que é muito bom, pois é assim que se muda o mundo. Lembre-se: onde se ganha o pão, o solo é sagrado. Transforme o seu local de trabalho em um refúgio aconchegante, um lugar agradável, ideal para se buscar inspiração.

A inteligência emocional é algo que pode ser aprendida e aperfeiçoada, pois quando estamos motivados enfrentamos crises e obstáculos com muito mais coragem e determinação, somos mais criativos e propensos a levar nossas ações até um bom e feliz fim.


sábado, 10 de outubro de 2009

Dancem Macacos, Dancem!!



Vídeo: Ernest Cline

Violência – Recorrer ou Correr?



Por: Janete Moreira


Diariamente nos deparamos com situações de violência, que nos deixam perplexos com o grau de ousadia dos delinquentes, que com suas armas em punho roubam a nossa paz .

Pior ainda, quando essa realidade chega tão perto da gente a ponto de mudar nossas rotinas.

Não bastasse a fadiga física e mental a que somos submetidos na labuta diária, ainda temos que sofrer dores físicas, fruto da tensão causada pelos constantes confrontos, ameaças anônimas ou não a que nos expomos ao sair de casa.

O que fazer?

Desamparados por uma policia desinteressada em fazer o trabalho a que se propôs, que teima em tentar nos convencer que nós “as vítimas” devemos nos conformar e esperar passivamente, o confronto inevitável se não quisermos encabeçar a lista de vítimas fatais.

Ainda não sei exatamente como melhorar de forma eficaz a minha segurança e daqueles que estão sob a minha responsabilidade, mas pelo menos estou correndo atrás de resolver coisas que estão dentro da minha alçada como: reforçar portas, mantê-las fechadas, levantar o muro, colocar cerca elétrica, pedir ajuda: A polícia... Aos governantes... E finalmente a Deus... Mas, infelizmente nenhuma prevenção é suficiente para que possamos nos sentir realmente protegidos.

Alegam-se motivos variados pra violência gratuita, mas o que tenho observado é que parece que a violência de repente virou moda! Principalmente entre os jovens.

Mata-se por diversão, por um pouco de adrenalina ou simplesmente pra exercitar a crueldade. Não existe uma causa justa pra qualquer tipo de violência. Mas, parece que a violência no Brasil e no mundo é cultural.

As crianças desde tenra idade, já são treinadas pra matar. É comum vermos, pais irresponsáveis presentearem seus filhos com jogos de violência explícita onde o “mocinho” destrói seus adversários com armas fictícias e ainda ganham pontos por isso. Em tempos de globalização, ainda não perceberam que o que separa o virtual do real é só uma tênue linha.

Banalizaram a violência e hoje colhem os amargos frutos.

Mas, de tudo isso, o que me surpreende é ver como a conivência, a passividade e porque não dizer a parceria com o que é considerado contravenção, já se instalou em quase todas as instâncias dos três poderes.

Daí até achar que matar é só uma pequena contravenção é um pulo. Não existe na verdade uma diferença substancial entre crime e contravenção penal, pois o mesmo fato pode ser considerado crime ou contravenção pelo legislador, de acordo com a necessidade de prevenção social. Infelizmente no Brasil, a prevenção ainda é ignorada.

O descaso e a inércia das autoridades competentes, pagas com nosso suado dinheirinho pra nos proteger, me indigna e me leva a um questionamento:

Quem está por nós?

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Se For pra Morrer... Que Seja de Rir


CRISE MASCULINA

Quando eu completei 25 anos de casado,

introspectivo, olhei para minha esposa e disse:


- Querida, 25 anos atrás nós tínhamos um

fusquinha, um apartamento caindo aos pedaços,

dormíamos em um sofá-cama e víamos televisão

em uma TV preto e branco de 14 polegadas .

Mas, todas as noites, eu dormia com uma

mulher de 25 anos. E continuei...


- Agora nós temos uma mansão, duas Mercedes,

uma cama super King Size e uma TV de plasma

de 50 polegadas ,mas eu estou dormindo

com uma senhora de 50 anos.

Parece-me que você é a únicaque não está evoluindo.

Minha esposa, que é uma mulher

muito sensata, disse-me então, sem sequer levantar

os olhos do que estava fazendo:


- Sem problemas. Saia de casa e ache uma

mulher de 25 anos de idade que queira ficar com você.

Se isso acontecer, com o maior prazer eu farei com que você,

novamente, consiga viver em um apartamento

caindo aos pedaços, durma em um sofá-cama e

não dirija nada mais do que um fusquinha.


Sabe que fiquei curado da minha crise de meia-idade?

Essas mulheres mais maduras são realmente demais!

E PRÁ COMPLETAR...

- Querida, me responda, onde está aquela mulher

linda e gostosa com quem eu me casei ?

A mulher responde, sem levantar

os olhos do que estava fazendo:

- Querido! Você a comeu, olhe bem

o tamanho de sua barriga!


Fonte: Emails Impagáveis da Bethania

Autor: Desconhecido


Saúde & Beleza - Anorexia Mental e Bulimia - Pode Ser um Caminho sem Volta

O Que são a Anorexia Mental e a Bulimia


A Anorexia Mental e a Bulimia são perturbações da alimentação sobre base psicológica típicas de países nos quais a comida é abundante e onde a magreza tem um valor social positivo.


A Anorexia consiste na recusa mais ou menos completa da comida com consequente perda de peso drástica, que pode também levar à morte. A Bulimia, que significa "grande fome", induz, pelo contrário, a comer vorazmente para a seguir vomitar tudo aquilo que foi ingerido, pelo que normalmente o peso não sofre modificações reais.

Estas doenças, ambas ligadas à insatisfação e à dificuldade de aceitar-se, manifestam-se nas pessoas que têm uma estrutura perturbada da personalidade. Nalguns casos, períodos de Anorexia alternam-se a crises de Bulimia. A pessoa anoréctica (anoréxica) é perfeccionista, conscienciosa, muito activa e com uma forte propensão em ter primazia; a pessoa bulímica, é rebelde, extrovertida e impulsiva, com uma organização mental caótica.

Estas perturbações atingem sobretudo os jovens dos 13 aos 16 anos, com nítida prevalência entre as raparigas: a relação rapaz/rapariga é de 1 para 10.
No entanto, apesar da idade com mair risco ser a adolescência, muitos estudos já demostraram que também as crianças entre os 6 e os 12 anos podem set atingidas pelas perturbações alimentares. Além disso encontram-se em aumento contínuo os casos de Anorexia entre mulheres adultas e casadas.

Estudos e inquéritos revelaram que cerca de 80% das mulheres entre os 12 e os 18 anos se submeteram pelo menos uma vez a uma dieta de emagrecimento. Durante o tratamento dietético, cerca de 50% destas raparigas apresentam perturbações transitórias da alimentação. A prevalência das perturbações alimentares verdadeiras e propriamente ditas entre as raparigas das escolas, essencialmente das secundárias, chega perto dos 20%.

Sintomas da Anorexia Mental


Não é só da execessiva magreza que se reconhece uma pessoa anoréctica (anoréxica). Outros sintomas e comportamentos a esta associados podem ser:
--> dieta: apesar de ser pele e osso, a anoréctica continua a ver-se gorda. Por isso reduz progressivamente a ingestão de alimentos até comer só verduras em pequeníssimas quantidades;
--> actividade desportiva contínua: pelo medo de engordar, esgota-se com o exercício físico;
-->sensação de frio: a temperatura do corpo desnutrido tem tendência a descer e a paciente lamenta-se de ter frio. Por vezes nos braços aparece uma ligeira penugem com o qual o corpo procura aquecer-se;
--> vertigens e descida da pressão arterial: muitas vezes as anoréxicas sofrem de vertigens e desmaiam;
--> menstruações irregulares: geralmente a menstruação bloqueia-se;
--> vômito: muitas vomitam de maneira compulsiva depois de terem comido;
--> uso de diuréticos e laxativos.

Sintomas da Bulimia

A Bulimia é mais difícil de detectar porque a pessoa que sofre desta doença não diminui de peso e consegue, desta maneira, escondê-la. No entanto, podem-se indicar alguns sinais de alarme: --> a bulímica tem o peso sob controle com jejuns, vômito voluntário, diuréticos, laxativos e intensa atividade física; --> pelo menos duas vezes por semana come de uma maneira exagerada, até três ou mais vezes por dia, como se tivesse perdido o controle de si própria.

Terapia da Anorexia Mental e da Bulimia

A terapia é multidisciplinar e prevê dois tipos de intervenções paralelas. O tratamento médico, entregue habitualmente a um nutricionista, tem o objetivo de curar as complicações físicas que estas doenças compreendem, reabilitando a paciente a uma alimentação sã e correta. A terapia psicológica não é individual, mas envolve também a família e pode ser comportamental ou sistemática.
Esta última tem a função de criar uma atmosfera positiva no âmbito familiar e de estabelecer uma comunicação emotiva e afetiva entre os dois pais e entre estes e o indivíduo doente. Esta última imagem mostra uma campanha levada a efeito pela televisão sueca com o propósito de combater a Anorexia Mental e a Bulimia.



Aviso Legal:
Declinamos toda e qualquer responsabilidade legal advinda da utilização das informações acessadas através do blog: http://www.janeteentreoocioeooficio.blogspot.com , o qual tem por objetivo a informação, divulgação e educação acerca de temas de saúde e estas não deverão, de forma alguma, ser utilizadas como substituto para o diagnóstico médico ou tratamento de qualquer doença sem antes consultar um profissional da área.

Fonte:StreS'snet
Adaptado por: Janete Moreira

sábado, 26 de setembro de 2009

Comportamento - Quando Sublimar É Preciso




- Mulhereres Modernas - E o Conceito da Sublimação


No princípio Deus fez o homem...

Depois fez a mulher. Formas arredondadas, beleza incontestável, o par ideal para a masculinidade de seu companheiro. Mesma essência, diferentes funções. Aliados, amigos, amantes. Estava completa a obra do criador.

Mas, algo aconteceu. Algo mudou essa perfeita sinergia. Os homens esqueceram que as mulheres fora tirada de uma costela, não dos pés para serem pisadas. As mulheres do mesmo modo esqueceram que sua origem não era da cabeça, de uma parte de cima do homem, onde lhes daria uma idéia de superioridade. Daí vieram os conflitos, até que a mulher perdesse sua identidade.

Nós mulheres ditas modernas estamos mais insensíveis do que nunca! Com perdão do jargão: “Estamos sem saco!”

Às vezes magoamos pessoas que amamos e demoramos demais pra reconhecer nosso erro. Hora estamos intolerantes, inflexíveis, individualistas... E porque não dizer egoístas? Noutras nos descompensamos e por algum tempo esquecemos que somos mulheres e no que isso implica.

Será que a mulheres na sua corrida desenfreada em busca de sucesso e liberdade, perderam sua capacidade nata de sublimação (mecanismo de defesa pelo qual a energia psíquica de tendências e impulsos inaceitáveis primitivos se transforma e se dirige a metas socialmente aceitáveis) e estão libertando também seus sentimentos individualistas?


Seria esse o motivo de explosivos momentos de exasperações diante de coisas tão pequeninas, que em outros tempos, nós tiraríamos de letra, se não estivéssemos tão fragilizadas ou porque não dizer flageladas com a sobrecarga diária?

Onde foi parar o altruísmo, que nos fez ganhar o título de “rainhas do lar” ao longo de nossa jornada?

Eu poderia atribuir essa ausência explícita de bom senso, a gangorra hormonal que vitima as mulheres ao longo de sua vida. Mas, nossa fama de “boazinhas” corre longe. É cultural. Portanto, só resta a nós mulheres “modernas,” assumirmos a culpa e dar a mão à palmatória. Admitir que falhamos na tentativa de sermos física e emocionalmente superiores e irretocáveis...

De longe, percebo que somos muito “boas’ em tudo que fazemos, mas continuamos muito longe da perfeição almejada. Estamos deixando falhas irremediáveis na nossa história e isso tem que ser revisto com a máxima urgência, antes que possamos colher amargos frutos do que plantamos

Falhamos muiiitas vezes! E isso se deve ao fato de que somos seres que sofrem mutação diária na tentativa de nos adequarmos a dura realidade a que nos submetemos. Estamos aprendendo errando. E essa é forma mais dolorosa de aprendizagem.

Há milhares de anos a mulher exerce o papel de conciliadora. E, apesar do estresse a que somos expostas na atualidade, onde tentamos superar o homem e nossos próprios limites, nas diferentes funções captadas no mercado de trabalho; a harmonia familiar ainda depende quase que exclusivamente de nosso empenho e bom senso. Infelizmente, muitas mulheres, na ânsia de uma suposta igualdade entre os sexos, masculinizaram-se. Acharam que para trabalhar com os homens ou no lugar dos homens, precisavam ser como homens, mas não perceberam que o que as dava vantagem eram justamente suas diferenças.

Ser uma boa mãe/filha, esposa/amante e profissional competente, dinâmica e atualizada requer sacrifícios. E, é justamente ai, que entra a sua capacidade de sublimação. Temos que saber o quanto de nós podemos sacrificar na tentativa de salvarmos nossas famílias. Mesmo que ela seja complexa e que por vezes sintamos vontade de desistir.

O mundo nos mostra hoje, que a feminilidade, é a saída generosa para a crise que o poder masculino construiu. E que destrói o planeta e seus habitantes.

E mesmo conscientes de que manter uma família unida é difícil. Ainda acredito que: com amizade, respeito e Deus em nossas vidas... Teremos o tão almejado “FINAL FELIZ.”

Por: Janete Moreira

Saúde & Beleza


Atenção Especial a Pele do Rosto

Por: Janete Moreira

A pele é a primeira parte do corpo que sente as mudanças pelas quais passamos durante nossa vida. Nos dias de vento da primavera? Sua pele parece adivinhar e perde elasticidade. Esfriou de repente? A pele fica mais ressecada. Tanto quanto as variações climáticas, o tempo, este grande vilão, vai traçando desenhos no rosto.

O dermatologista Humberto Ponzio dá algumas dicas super faceis que você deve seguir todos os dias, seja qual for a idade. Ninguém precisa se desesperar ao primeiro sinal de acne ou de rugas, mas em muitos casos, o ideal é procurar a orientação de um bom profissional e usar sempre produtos específicos para sua pele.


- CUIDADOS DIÁRIOS:


Passo 1: Lavar :: O rosto precisa estar sempre limpo, para livrar a pele de todos os resíduos que se acumulam durante o dia. Para isso, é bom usar um sabonete em gel, adequado para seu tipo de pele. Jamais utilize o sabonete do corpo para lavar o rosto, porque em geral estes sabonetes um pouco mais fortes e a pele do rosto é mais sensível. Já o contrário pode ser feito sem problemas!

Passo 2: Equilibrar :: As loções para a pele são fundamentais para controlar o pH. Por isso, você só vai sentir os resultados quando tiver certeza de está usando o produto mais adequado para sua pele. Peles secas e peles oleosas não podem ser tratadas como se fossem a mesma coisa.

Passo 3: Esfoliar :: Os esfoliantes se encarregam da limpeza mais profunda e ajudam a retirar os resíduos que entopem os poros, mas devem ser usados apenas uma vez por semana. Em alguns casos, os esteticistas recomendam outras formas de utilização, mas em geral, nunca mais do que duas vezes por semana: as partículas do produto, responsáveis por aquela sensação de "areia" que vai "lixando" a pele, podem mesmo se transformar em uma agressão, sobretudo nos locais mais sensíveis, como em torno dos lábios. Importante: nenhum esfoliante deve ser usado na região dos olhos!

Passo 4: Filtro solar :: Se você só comprava filtro solar em julho, antes de viajar para a praia, prepare-se para uma surpresa. Os estudos mais modernos confirmam: protetor solar tem que ser usado todos os dias, seja qual for seu tom de pele. E mesmo que você vá passar o dia inteiro fechada no escritório. Use no mínimo o fator 15 e durante o dia não se esqueça de reforçar a dose.

Passo 5: Máscaras :: As máscaras são aliadas superimportantes para manter a pele hidratada. O ideal é fazer o tratamento uma vez por semana ou a cada 15 dias.

Fique tranqüila, pois você não vai precisar sair de casa para se cuidar. Apenas
esteja certa de estar usando um produto compatível com seu tipo de pele para não se decepcionar com os resultados.


Fonte: Dr. Umberto Ponzio - Dermatologista


quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Poetizando a Minha Vida...



"Metade de Mim"

Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio

Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito
Mas a outra metade é silêncio.

Que a música que ouço ao longe
Seja linda ainda que tristeza
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade.

Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor
Apenas respeitadas
Como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo.

Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço
Que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada
Porque metade de mim é o que eu penso
Mas a outra metade é um vulcão.

Que o medo da solidão se afaste, e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.
Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso
Que eu me lembro ter dado na infância
Por que metade de mim é a lembrança do que fui
A outra metade eu não sei.

Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
Pra me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço.

Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
Porque metade de mim é platéia
E a outra metade é canção.

E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade também.

(Osvaldo Montenegro)


sábado, 19 de setembro de 2009

- A Miséria Nossa de Cada Dia



Sempre desconfiei, que os políticos brasileiros
queriam fazer do Brasil um grande circo,
onde o povo seria o palhaço...
O que me surpreende e indigna
é a passividade do público!

(Janete Moreira)




Diariamente observo crianças se contorcendo em malabarismos quando os sinais fecham por toda a cidade. Essas cenas se repetem há anos. Algumas dessas crianças já estão entrando na adolescência e dedicam-se a fazerem novos discípulos. Alguns deles chegam ao absurdo de arriscarem sua saúde, engolindo querosene, pra cuspir fogo e deleitar a burguesia, que de dentro de seus carros blindados observam passivos, enquanto decidem se vão dar ou não uma moeda em troca da salvação eterna.

Essa perigosa e degradante alternativa de sobrevivência é mais uma herança do governo petista, que se orgulha de ter criado em nosso estado a escola circo.

Obvio demais, dizer que criança tem que ir pra escola ao invés de estar na rua.

Não seria essa uma forma de estimular o trabalho infantil?

Curiosa, perguntei a algumas delas o porquê de estarem trabalhando sob sol e chuva, quando deveriam estar nas escolas ou no aconchego de seus lares? E na maioria das vezes ouvi a dolorosa resposta: “Tô aqui, porque tenho que ajudar minha mãe e meus irmãos.”

Fica claro, que nossos governantes estão delegando a função de arrimos de família, as crianças e adolescentes. Vítimas indefesas de suas más administrações e descuido com o patrimônio público. Levando levou nosso país a esse vergonhoso quadro de miséria.

Sempre desconfiei que os políticos brasileiros quisessem fazer do Brasil um grande circo, onde o povo seria o palhaço... O que me surpreende e indigna é a passividade do público!

Confesso que sou contra a política assistencialista e por que não dizer eleitoreira? Que o governo vem desenvolvendo pelo Brasil a fora. Onde subornam o povo com “bolsa disso... bolsa daquilo” (futuramente recheadas de santinhos com a imagem da Santa Dilma), nos afrontando a inteligência e logrando a vontade do nosso povo, de crescer com dignidade.

Sabemos que uma política de geração de emprego seria a solução. Mas, enquanto isso não se torna fato, recuso-me a ser conivente com o abandono.

Como agentes modificadores da sociedade... O que podemos fazer pra mudar essa dura realidade?

Estamos preservando nossa piedade, ou já nem nos sensibilizamos com o estado de indigência em que nosso povo se encontra?

Temos exercitado nossa caridade e ajudado (na medida do possível) esses abortos sociai
s, que nos pedem socorro a cada trinta segundos em que somos obrigados a parar e olhar para o nosso semelhante?

Rever nossos valores e ouvir nossa consciência seria um bom conselho. Mas, gostaria de dizer que: aumentar o valor do “ingresso/esmola/doação espontaneamente, já seria de grande valia.

Lembre-se, que em situações de calamidades públicas, devemos parar de olhar pros nossos umbigos e sermos “homens de boa vontade”. Pois, humanidade nunca é demais!

Por: Janete Moreira

Saúde - Influenza A



Como está a gripe A no Pará

Na terça feira , 15, aconteceu a reunião ordinária do Conselho Estadual de Saúde do Pará. Por proposição do Sindicato dos Médicos do Pará – SINDMEPA aquele colegiado discutiu a situação da Gripe A no Pará. A Coordenadora da Vigilância à Saúde da Secretaria de Estado de Saúde Pública – SESPA, Ana Helfer, apresentou a situação atual da pandemia entre nós e as medidas que estão sendo tomadas para o enfrentamento. Veja a situação até o dia 09 de setembro de 2009:

• confirmados Influenza A H1N1 = 164
• confirmados por vínc. Epidem.= 84
• negativos = 443
• Influenza Sazonal = 13
• aguardando resultado = 143
• Óbitos = 02

Manifestei a preocupação da nossa entidade e afirmei que consideramos que as medidas ainda são insuficientes. Os dirigentes da SESPA não concordam com nossa avaliação, mas votaram favoráveis às seguintes propostas que apresentei, em nome do SINDMEPA:

1. Realizar intensiva e extensiva capacitação dos trabalhadores de saúde, particularmente dos médicos e equipe de enfermagem, principalmente em Belém e nas cidades pólo: Ananindeua, Castanhal, Tucurui, Marabá, Santarém, Redenção e Altamira;

2. Elaborar plano de contingência contemplando eventual aumento do número de casos graves que necessitem de leitos de terapia intensiva;

3. Implementar maciça campanha de esclarecimento à população sobre as medidas e atitudes para proteção individual e coletiva, inclusive utilizando rádio e televisão em horário nobre.


Fonte: SESPA
Autor: Waldir Cardoso


quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Poesias



SAUDADE... QUANTA SAUDADE


Saudade...

Sentir seu perfume
Tua fala que me cala
As roupas que revelam... Belas
O olhar que me aquece

Saudade...

Andar com sensualidade
Brilho nos lábios que babo
Tua expressão de fêmea
A inteligência que amo

Saudade...

Até mesmo das inverdades
O silêncio que invado
As palavras imaginárias
O desejo que não falo

Saudade...

Passeio na estrada
Momentos no seu lado
Cruzar de pernas...
O toque suave

Saudade...

Viajar entre frases
O meio que não seja o fim
Apenas falar em sussurros...
... Meu querer... Saudade


Meu PoetAmigo/Agnaldo Corrêa


domingo, 13 de setembro de 2009

Biodiversidade

As Melhores Propagandas Do Mundo

Mulheres de Quarenta "Ganham o Mundo"



“Com filhos ou sem eles, com parceiro ou sozinhas.

As mulheres de 40 ganham o mundo...
Ganham a si mesmas.
E chamam umas às outras:
Veja, veja, quanta coisa nos desafia e nos conforta,
nos expande e nos ensina às vezes nos assusta...
Mas, nos torna mais inteiras.”


Experiência, Segurança e Determinação
- Fazem Delas "Maçãs do Topo da Árvore"


Houve um tempo em que a mulher interessante era a de 30 anos. Naquele instante especial, logo antes – para aquela época – de começar a derrocada, de ela se transformar em uma matrona chata.


A mulher de quarenta anos emergiu há poucas décadas por todo o mundo ocidental. Criados os filhos, consolidado – ou acabado – o casamento permitia-se vôos mais altos, ou revoadas fora do ninho doméstico. Surgiram assim artistas plásticas, escritoras, amantes. Ou apenas mulheres que se descobriam capazes de pensar, trabalhar, viajar. Questionar-se, questionar vida e valores. Algumas num tom lamurioso, outras num tom ressentido, outras ainda alegres ao abrir janelas de possibilidades. Muitas, ainda, não mudando grande coisa, a mesma casa, o mesmo companheiro, os mesmos filhos, as mesmas amigas. Mas dentro de si, um novo olhar sobre tudo isso e o mundo lá fora. Às vezes até um olhar mais amoroso. Amor com mais alegria: O que existe melhor que isso?


A mulher de 40 anos apenas começa a viver. Apenas começa a acumular alguma bagagem de vida; é mais capaz de autoconhecimento, de contemplação das coisas e, simultaneamente, de mais abertura para fora. Olhar o outro sem a toda hora testar: estou linda, estou desejável, estou dentro dos padrões, sou gostosa, pareço inteligente? Ela simplesmente sabe quem é, aceita. suas imperfeições ... Já não se importa tanto e muito menos depende da opinião alheia para saber o seu valor. Poderia até dizer que ela se sente o último biscoito do pacote.


Abrir as asas exige, para ser boa, certa serenidade, um vago equilíbrio, ou cedo as asas vão se derreter ao sol, e a gente despenca, quebrando a cara como não imaginava. Exige certa esperteza boa. A Mulher de 40 anos, a que se preza, é uma bruxa divertida, que voa na sua vassoura turbinada, feliz com a visão que tem quando, lá no alto, gira sobre os telhados e sobre as cabeças.


Nesse vôo que ninguém mais enxerga, em bando, essas belas feiticeiras convocam as de 50, de 60 e de 70 para a viagem da vida que é muito mais do que o habitual e convencional circo de obrigações: ter de ser atenciosa, devotada, gentil, ardente, inteligente (não demais, porque assusta os homens...), boa mãe, boa parceira e profissional, mas não esquecendo o seu lugar. É a viagem, que pode ser só interior, do permitir-se a realização, a alegria – a tristeza também, que ninguém é de ferro. Descobertas e decepções, compromissos, sim, mas sem ressentimento; parceria sem humilhação; gostar de si e cuidar de si com bem mais do que seringas e bisturis: com vida, vida generosamente vivida, ardentemente vivida, delicadamente contemplada, e generosamente partilhada – ainda que às vezes com tanto medo.


Com filhos ou sem eles, com parceiro ou sozinhas, e com essas outras bruxas em suas vassouras de magia e liberdade, as mulheres de 40 ganham o espaço, ganham o mundo, ganham a si mesmas. E chamam uma às outras: veja, veja,quanta coisa nos desafia e nos conforta, nos expande e nos ensina, às vezes nos assusta, mas nos torna mais inteiras, aqui do alto, aqui deste vôo, aqui deste prisma, aqui deste momento nosso.


Agora elas podem contar com outro tipo de inteligência: a inteligência emocional, adquirida ao longo dos anos vividos e suas circunstâncias para decidir se quer alguém pra desfrutar de sua companhia ou não. São definitivamente "maçãs do topo da árvore."


Adaptado por: Janete Moreira.