As agências de publicidade idealizadoras das campanhas nacionais e internacionais, não sei se por falta de idéias ou de tato, andam “aloprando”.
Sou a favor das campanhas publicitárias que chocam. Mas, radicalmente contra qualquer tipo de apelação.
Existem campanhas que constrangem, embrulham o estômago, outras simplesmente nos obrigam a retirar as crianças e os espectadores mais sensíveis da sala de vídeo.
Convenhamos! Colocar ursos caindo de prédios se “esborrachando”, é somente uma forma de banalizar um tema tão polêmico e delicado quanto o efeito estufa.
Defendo a teoria de que é preciso fazer uso da tecnologia para encontrar meios sustentáveis, que possibilitem a coexistência entre progresso e meio ambiente. Pois, tenho ciência que é impossível retroceder.
A poucos dias da reunião da cúpula sobre mudanças climáticas a ser realizada em Copenhague, a fim de apresentar metas de redução das emissões de gases causadores do efeito estufa, nós da Amazônia ainda estamos longe de dar um exemplo de sustentabilidade para o mundo.
Projetos criados por homens de bem, mas engavetados ao longo dos anos pelos poderosos; que preferem defender seus interesses particulares ao invés de usarem seus mandatos em prol do bem comum, já deveriam estar sendo executados, a fim de, evitar o temido “Apocalipse” provocado por nosso descaso.
Campanhas publicitárias enfatizando a necessidade de proteção a fauna e a flora, deveriam estar sendo veiculadas no Brasil e no mundo, focando o problema ambiental com imagens reais e atualizadas, sem depender somente das denúncias feitas por órgãos não governamentais como Green Peace.
Tomar a frente de causas comuns é um dever de todos.
Campanhas educativas que levassem o espectador da reflexão a ação, seriam de bom tom. Principalmente se viessem acompanhadas dos endereços das ONG’s ou entidades governamentais onde o espectador pudesse por em prática seu desejo de melhorar as condições do planeta e daqueles que o habitam.
Diz o adágio popular que: “A propaganda é a alma do negócio.”
Eu prefiro dizer que: A menos que a sua agência tenha uma grande idéia, evite transformar uma grande campanha em algo bizarro.
Alertar a população quanto a urgente necessidade de proteger o planeta sim, apelar jamais!
Por: Janete Moreira
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