quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Só de Sacanagem! (Ana Carolina)

Cristóvam Buarque - É Brasileiro, Humanista e Respaldado.



ESSA CALOU OS AMERICANOS!!!

SHOW DO MINISTRO BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO NOS ESTADOS UNIDOS


Essa merece ser lida, afinal não é todo dia que um brasileiro dá um esculacho educadíssimo nos americanos!


Durante debate em uma universidade, nos Estados Unidos, o ex-governador do DF, ex-ministro da educação e atual senador CRISTÓVAM BUARQUE, foi questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia. O jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um Humanista e não de um brasileiro. Esta foi a resposta do Sr.Cristóvam Buarque:


"De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso.


"Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade.


"Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro. O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço.


"Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país. Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação.


"Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural Amazônico, seja manipulado e instruído pelo gosto de um proprietário ou de um país. Não faz muito, um milionário japonês, decidiu enterrar com ele, um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado.


"Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhattan deveria pertencer a toda a humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua historia do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.


"Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nasmãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares dez vezes maiores do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.


"Defendo a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola. Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro.


"Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo. Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa!

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

José Antônio Reguffe - Uma Luz No Fim Do Túnel



Aconteceu no Brasil!

O deputado federal José Antonio Reguffe (PDT-DF), que foi proporcionalmente o mais bem votado do país com 266.465 votos, com 18,95% dos votos válidos do Distrito Federal, estreou na Câmara dos Deputados fazendo barulho.

De uma tacada só, protocolou vários ofícios na Diretoria-Geral da Casa. Abriu mão dos salários extras que os parlamentares recebem (14° e 15° salários), reduziu sua verba de gabinete e o número de assessores a que teria direito, de 25 para apenas 9. E tudo em caráter irrevogável, nem se ele quiser poderá voltar atrás.

Além disso, reduziu em mais de 80% a cota interna do gabinete, o chamado "cotão". Dos R$ 23.030 a que teria direito por mês, reduziu para R$ 4.600. Segundo os ofícios, abriu mão também de toda verba indenizatória, de toda cota de passagens aéreas e do auxílio-moradia, tudo também em caráter irrevogável.

Sozinho, vai economizar aos cofres públicos mais de R$ 2,3 milhões (isso mesmo R$ 2.300.000,00) nos quatro anos de mandato. Se os outros 512 deputados seguissem o seu exemplo, a economia aos cofres públicos seria superior a R$ 1,2 BIlhão.

"A tese que defendo e que pratico é a de que um mandato parlamentar pode ser de qualidade custando bem menos para o contribuinte do que custa hoje. Esses gastos excessivos são um desrespeito ao contribuinte. Estou fazendo a minha parte e honrando o compromisso que assumi com meus eleitores", afirmou Reguffe em discurso no plenário. (Por: Cylo de Toledo)

É de gente assim que o Brasil precisa para se tornar uma ética e próspera Nação.

Postado por: Janete Moreira

Divisão do Pará - Que Interesses Movem Esse Absurdo


Por: Janete Moreira


Daqui do meu lugar, fico analisando as falácias sobre essa esdrúxula divisão do Pará. Percebo que no país onde nada se cria (no cenário político), mas tudo se copia, simplesmente, resolveram repetir o modelo fracassado das Capitanias Hereditárias (origens da desigualdade na distribuição de terras no Brasil). Essa forma elitista, anarquista e demodê de colocar mais políticos no poder.


É inegável, que a divisão do Pará representará a repartição só da pobreza para a grande maioria, e a concentração de mais riquezas nas mãos de poucos.

Acredito que com essa divisão, passaremos de pobres para miseráveis e de excluídos para esquecidos (principalmente a população da região nordeste do Pará). Suspeito também, que aceitar essa divisão seria como dar um tiro no pé, considerando o pouquíssimo investimento feito pelo governo federal na região Norte ao longo de todos esses anos. Então, permitir a divisão assim como está, seria fazer uma redivisão da pobreza. Pois está muito evidente que esse golpe planejado contra o povo paraense é movido apenas por interesses políticos.


Mas, o que me deixa realmente curiosa são algumas questões práticas como: Quanto vai custar isso aos cofres públicos? Será que se essa cifra, fosse investida nas necessidades básicas da população daquela região, não estaríamos começando a trilhar rumo ao desenvolvimento?


Sabemos também que aonde chega o tão almejado "progresso", chega à devastação. Partindo dessa premissa, gostaria que alguém me dissesse, de que forma será evitada a aceleração da degradação do meio nessa região?


Essas e muitas outras questões me deixam ressabiada quando vejo um político expondo seus "nobres" interesses na divisão de um estado rico como o Pará.


Veja bem, não sou contra o progresso nem os novos tempos. Mas também, não sou alheia à realidade. Percebo pelo urgente interesse político em minha região, que alguns políticos podres podem ficar milionários à custa do erário público com base nesse projeto. O progresso é natural e inevitável, e não seria diferente no nosso estado (mesmo sem dividi-lo) se houvesse um pouco mais de boa vontade por parte dos governantes. Mas, cuidado! Porque se você olhar com lentes cor de rosa, pro discurso dos “divisionistas”, parece ser uma equação do tipo "bom pra todo mundo". Apesar de ser um engodo.


Não sou das que boicotam projetos sociais, mas o slogan de "Terra Prometida" que deve surgir com a divisão, pra atrair sesmeiros, pode chegar a um patamar jamais atingido na história do Brasil. A pergunta é quantas bolsas mais serão criadas pra manter um projeto desse porte? Quanto mais de impostos teremos que pagar pra manter essa politicagem assistencialista e utópica que nossos líderes vem nos infringindo?


Os maiores interessados nessa divisão são os empresários e políticos. Gente que já tem um passado nebuloso no meio político e empresarial e que já devem estar de malas prontas pra extrair o máximo possível - mais uma vez, aliás. Sim, porque isso é só o que essa divisão representa pra parasitas e paraquedistas de plantão.


Portanto, não se permita iludir com belas campanhas de Ordem e Progresso. Isso só serve pra mascarar o vazio de envolvimento e o caráter meramente exploratório dessa corja em nosso estado.


Já disse o Rei Roberto Carlos... "Não sou contra o progresso/ Mas apelo, pro bom senso/ Um erro não explica o outro/ Isso é o que eu penso...".

quarta-feira, 30 de março de 2011

O paraíso é aqui - Mas, Dilma não nasceu da costela do Lula.

foto: blog afacaamolada


Por: Janete Moreira

Noite boa... Com chuva fina... Mas, a tempestade ficou por conta do abusivo corte de cinco bilhões (o equivalente a 40% do total) destinados ao programa "Minha casa. Minha vida”, subsidiado pelo governo federal.


Já estou vendo... Canteiros de obras, virando enormes cemitérios pelo Brasil afora; empreiteiras, imobiliárias e afins falindo e descumprindo acordos, além das famílias que depositaram sua confiança em um projeto utópico, vendo seus sonhos demolidos.

Se não é hediondo destruir a esperança alheia, no mínimo é covardia, esperar dois meses, após a posse, pra comunicar o fato.


Oferecem o paraíso na terra: “Dê uma entrada e facilitamos o resto"

É do conhecimento dos governantes, a forma como as imobiliárias negociam os esqueletos, que já estão erguidos, por todos os estados da federação.

Palestrantes engravatados e paramentados abordam funcionários de todas as esferas sociais, com promessas que vão de encontro aos sonhos de qualquer ser vivo. Slogans como “Venha morar no que é seu” e promessas do tipo: TOTAL Lazer, Espaço, Tranquilidade, Diversão, Conforto, Alegria, Facilidade, Organização, Garantia... Garantia?! Que garantia podemos ter, num país governado por políticos, que não honram suas promessas?


O cidadão brasileiro, que nada faz pra mudar sua sina, tem uma parcela de culpa. Ao reeleger os demagogos petistas, torna crônico seu medíocre status de vítima do sistema. Ainda assim, é impossível não se apiedar, ao vê-los, entregando sua parca economia aos “vendedores de sonhos”.



“Dilmandona” tem abusado do poder. Isso é fato!

Assistimos passivamente a presidenta, recriando leis que ferem nossos direitos adquiridos e reescrevendo a constituição brasileira como se fosse seu diário.


Será que estabelecemos de punho próprio a ditadura em nosso país? Se for esse o caso, resta-nos colher os louros desse regime esmagador e esperar pelo declínio da democracia.

Questiono incessantemente seus motivos pra atos tão incoerentes. TPM? Impossível! Bipolaridade? Quem sabe? Irresponsabilidade? Inegável. Ou será que pegaram "emprestado" esse valor pra campanha nada humilde da moça? Provável.


E agora? Alguém vai negar que tinha ciência de que o dinheiro usado na campanha sairia de alguma forma dos nossos bolsos? Claro que não! Brasileiro gosta de campanhas ricas. Com marqueteiros pagos a peso de ouro, carreatas quilométricas, fogos pirotécnicos, trios de grande porte, santinhos em papel couchê, candidatos caricaturados, que dê combustível em abundância, com cabos eleitorais de bolsos estufados e que de preferência valorize seu voto comprando-o.

Convenhamos: A Dilma não foi criada a partir da costela do Lula. Ela é fruto de nosso descaso e ignorância política.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Criminalidade No asfalto - Quem Olhará Por Nós



Por: Janete Moreira


Bem que a Dona Dora me avisou!

“A bandidagem está a solta! Hoje temos que ter dois tipos de coragem: Uma pra sobreviver e a outra pra viver”, comenta uma funcionária horrorizada com a onda de violência que inunda o país.

Então... Ontem fui abordada violentamente por quatro marginais fortemente armados. Graças à trava elétrica, os mesmos não entraram no carro e me fizeram refém, o que já seria considerado “Sequestro relâmpago” [Palavra inserida em nosso dicionário nos últimos três anos, e que se tornou costumeira até pra os 'pobres' mortais como eu].

Foi assim que Eles armados e histéricos gritavam:"Passa tudo!" e Eu a contragosto e tentando aparentar calma vi-me obrigada a entregar minha bolsa recheada de coisas que farão falta.
Mas que com toda a certeza, farão menos falta que minha vida. Enfim... Estou salva, mas não estou sã!

Esforço-me pra voltar à rotina, esquecer o ocorrido. Mas isso independe da minha vontade!

Dormindo tenho pesadelos draconianos que me tiram o sono por horas. Acordada receio desenvolver uma paranóia justificada.

Logo eu! Sempre tão leve e despreocupada.

É de minha natureza fazer graça de tudo. Tentei fazer comentários jocosos ao relatar o ocorrido para descontrair, mas a idéia de ter meus filhos e futuramente minhas netas nas ruas expostos a esse tipo de coisa, é extremamente angustiante e me tira o humor ensaiado.

Sinto que alguma coisa está profundamente errada na política de segurança pública da minha cidade e quiçá do Brasil. E como se não bastasse, desconheço soluções a curto prazo.

Questiono onde e como estão sendo empregados nossos impostos? Quem olhará por nós? Como viverão as futuras gerações? E concluo que ninguém tem essas respostas.

Tenho um palpite que vai muito além da explícita desigualdade de distribuição de renda:
Não seria a explosão demográfica desenfreada e mal assistida a vilã nesse processo? Se for esse o caso, porque não aprendemos com os erros dos outros e implantamos um programa sério e eficaz de controle de natalidade?

Daqui do meu cantinho, observo que apesar de a própria sociedade teutônica exigir que o Estado apóie crescentemente a vida familiar, isso não acontece de forma efetiva no Brasil.

Acredito que a concomitância entre vida familiar e trabalho deveria ser prioritária em uma reforma da política no país. Pois, há décadas, cada vez é mais comum, que as mulheres digam que querem as duas coisas: filhos e trabalho. Enquanto, nos países mais antigos como a Alemanha, onde essa mesma opção já gerou uma desorganização social sem precedentes, ironicamente, temos hoje suas mulheres, menos dispostas a renunciar aos filhos em favor de sua carreira profissional.

O que me leva a crer, que sabiamente deveríamos aprender com elas, que retroceder é preciso em nome da preservação da humanidade, da paz e de nossa sanidade.

"Olhai as crianças do nosso Brasil!"