quinta-feira, 27 de agosto de 2009

- Fonoaudiologia


- Distúrbios vocais em decorrência de alterações hormonais

Na atualidade, o tempo médio de vida dos seres humanos já ultrapassa os 60 anos. Acompanhando esse fato, a gerontologia, ciência que estuda as doenças do envelhecimento, vem se desenvolvendo mundialmente. A atenção científica, entretanto, não está focalizada apenas no prolongamento da vida. Buscamos mais do que isso. Desejamos envelhecer com qualidade, exibindo com orgulho o título de cidadão idoso e participante. Queremos o direito de exercer, de forma saudável, as atividades profissionais e o convívio social até o fim dos nossos dias.
Devido ao aumento da expectativa de vida no nosso século, deparamo-nos com aspectos preocupantes relativos ao processo vivenciado pelas pessoas que vão chegando às idades mais avançadas.

Esse período representa uma etapa de vida marcada por vários transtornos, entre eles a alteração na qualidade vocal, que reflete consideravelmente na auto-estima do indivíduo, já que lhe são negadas as oportunidades de ser um cidadão produtivo em seu meio familiar, social e profissional (principalmente em se tratando de profissionais da voz).

O envelhecimento é um processo degenerativo e natural de todos os seres vivos. Devemos, no entanto, avaliar esse processo de uma forma multidimensional, levando em conta os aspectos biopsicossociais. A idade avançada evidencia o declínio de várias funções vitais, inclusive a diminuição dos sentidos. È comum encontrarmos em idosos perdas auditivas, visuais, distúrbios de memória, atenção e linguagem, além de outras funções motoras prejudicadas. Essas alterações estão intimamente ligadas ao processo de comunicação, e nada isola mais uma pessoa do resto do mundo que a impossibilita de se expressar.

A Fonoaudiologia é a ciência que estuda os distúrbios da comunicação, as forma de tratá-los e os aspectos sensoriais, orgânicos e psíquicos, intimamente envolvidos nesse processo.
O Fonoaudiólogo é, acima de tudo, um profissional da saúde, possuindo uma formação científica multidisciplinar. Nesses casos é de sua competência efetuar encaminhamentos aos demais especialistas, bem como investigar os aspectos comportamentais que muitas vezes são os fatores desencadeantes de uma disfonia.

Janete Moreira.
Fonoaudióloga Clínica

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